Uma história triste e linda nos tocou bastante.
E resolvemos dividir com vocês.
Lá por 1994, nos EUA, o jovem Mike Emme, filho do casal Dale Emme e Darlene Emme, se suicidou com apenas 17 anos de idade, numa dessas dores sem fim para a família.
Mike era conhecido por sua personalidade caridosa, um cara de luz, de verdade do bem.
Sabia muito sobre mecânica, curtia a natureza, era amigoa de muitos.
Sozinho, o garoto conseguiu restaurar um Mustang 1968 e pintou o carro todo de amarelo.
Porém, aqueles que conviviam com Mike não viram os sinais de angústia, de depressão que, tantas vezes chegam silenciosos e avassaladores.
No dia do funeral de Mike, uma cesta de cartões com fitinhas amarelas presas a eles estava disponível para quem quisesse pegá-los.
Os cartões e fitas foram feitos por amigos seus e traziam os seguintes ditos "Se você precisar, peça ajuda".
Em pouco tempo os cartões se espalharam pelos Estados Unidos e começaram surgir mais e mais cartões com pedidos de ajuda.
Resumindo a história: por conta da grande repercussão do caso, a fita amarela foi escolhida como símbolo do programa que incentiva aqueles que têm pensamentos suicidas a buscar ajuda.
Em 2003 a Organização Mundial da Saúde decretou o dia 10 de setembro para ser o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio e o amarelo do Mustang de Mike a cor escolhida para representar esta campanha.
O Setembro Amarelo começou no Brasil em 2015, graças à boa gente do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria.
As primeiras atividades da campanha aconteceram na capital do país, Brasília, e no ano seguinte outras regiões também aderiram ao movimento.
O objetivo do Setembro Amarelo é reforçar a importância do diálogo, quebrando o tabu sobre o assunto e ajudando quem está mais vulnerável.
Infelizmente vivemos um caos na saúde pública no Brasil há anos - e nos que se refere à saúde mental, à problemas psiquiatricos, no tocante ao serviço público, os caminhos pioram.
Os governos, incompetentes e inábeis, não percebem quão importante é investir nesse serviço, cada vez mais deficiente, onde cada vez mais gente precisa de afeto, de ajuda.
Voltar