07 de Março

A bruta flor do querer

A inveja sempre foi uma aliada.
Se para uns ser invejado dói, eu, como tudo na vida, acho graça.
E adoro os invejosos como eles, a bem da verdade, me amam.
Aliás, quem sente inveja... ama tanto você, quer tanto ser você que, como não consegue... sai por aí se mutilando.
Sim, os invejosos, como os ingratos, são seus próprios algozes.
Eu, como muito na vida, sublimo. E me alio aos anjos de guarda dos invejosos... e os divulgo, os trato bem – jamais os denigro, brigo e, no máximo, tenho a real noção de que não existem.

Inveja deve pegar a gente não!
Quem a sente, sem esforço nenhum da gente, morre antes.
Todo invejoso não chega à metade do caminho.
São pessoas da alma carente de flores e cheiros que nunca, na vida, seguirão tão em paz assim.

E, cá pra nós, os invejosos não são fortes o suficiente que derrube nosso talento, nossa luta, nossa história – e a memória dos céus.
Não existe inveja que possa com a caridade, com o amor, com a honestidade.

Quem assim se desenha será, para sempre, feliz da vida porque os invejosos passam; corações bons não.

 

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